quinta-feira, novembro 13, 2003

Procuram-se mascates internacionais
Ofereceram o cafézinho pela terceira vez. Mas ele nunca foi servido. Na espera, um grupo de empresários interessados em abrir uma filial na Inglaterra. Eles foram recebidos com descaso e atendidos de pé. A cena aconteceu na embaixada brasileira em Londres no ano passado. Os interlocutores também não demonstraram experiência comercial. O incidente não é exceção, mas a regra. E mostra o quanto está longe das representações brasileiras no exterior se transformarem em pontas-de-lança no movimento de impulso à exportação. A esperança agora reside no fato de que o Itamaraty afirma ter consciência de que isso precisa mudar. E no nosso ministro mais diligente, Furlan, que tem sido um verdadeiro caixeiro-viajante, propagandeando produtos e serviços tupiniquins em suas incursões pelo mundo. Será que agora vai?