sexta-feira, novembro 14, 2003

O novo e o velho mundo
No começo, era o MBA. Ao sabor da moda do momento, ora a especialização, ora a visão global. Havia mais: ler bons livros, manter uma boa agenda de telefones, ter boa oratória. Quesitos como esses fizeram o profissional desejado. Passado. Fazer essas coisas ainda contam bons pontinhos, mas a sociedade do conhecimento pede mais. É preciso se plugar. Ah, isso não tem nada a ver com ser internauta. Nada a ver com ter um e-mail. Nada a ver com pagar as contas pelo site do banco. É preciso raciocinar em rede. Vislumbrar projetos em rede. Entender o mundo como uma grande teia de pessoas, países, empresas, todos intereligados, interdependentes. Destruir os velhos processos e criar novos do zero, usando toda a tecnologia disponível, de maneiras que ninguém ainda fez. Parece discurso marketeiro de algum guru da nova economia? Lembra techfetichismo de segunda? Não, é a primeira página da nova cartilha. Se não entendeu nada, ligue rápido para um plano de previdência.