sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Nada escapa

Ano passado, a Fast Company fez um brincadeira em que terceirizava a apuração e edição de uma página para a Índia. Foi interessante, mas eles fizeram um pouco de troça da idéia. Agora, lendo o mais do que badalado "O Mundo é plano", vi que o jornalismo já virou objeto do offshore faz tempo. Lá fala de como a Reuters já tem 300 jornalistas indianos de prontidão só para analisar resultados das empresas. Trabalho mecânico, sem análise. Ok, mas o próprio autor conta que começou na carreira fazendo isso. Afinal, ninguém começa do topo, certo? Nessas horas, acho ainda mais legal ter nascido cultivando a "última flor do Lácio, inculta e bela" (é, cara, o idioma dos portuga).